Tecnologia da Mastercard ajuda empresas de diferentes setores na tomada de decisão

Último episódio da série Tecnologia que aproxima empresas e pessoas mostra como análise de dados pode beneficiar a tomada de decisão e a inovação nos negócios.

Nunca antes na história da humanidade tantos dados estiveram disponíveis para fazer a diferença em todo e qualquer negócio como no mundo digital de hoje. O chamado Big Data tornou-se aliado indispensável para a inovação e a tomada acertada de decisões. Da rede de fast-food ao cultivo de cana-de-açúcar, passando por seguradoras e instituições financeiras, nenhum setor econômico pode se dar ao luxo de virar as costas para essa realidade.

A Mastercard valeu-se de sua experiência no processamento de bilhões de transações por ano e da aquisição de empresas de ponta para desenvolver plataformas inovadoras e capazes de extrair as informações precisas para cada plano de negócio.

Para mostrar como é possível transformar dados em insights que farão a diferença, a série Tecnologia que aproxima empresas e pessoas, produzida pela Mastercard e pelo Estúdio Folha, reuniu Leonardo Linares, vice-presidente de Data & Services da Mastercard Brasil, e André Penariol, head do Analytics Center da Raízen. Juntos, eles explicaram como o uso de Big Data e de Machine Learning permite às empresas melhorar seus processos, lançar produtos com rapidez e certeza de aceitação e evitar prejuízos futuros.

 

Martha Gabriel, consultora, palestrante e escritora - Keiny Andrade/Estúdio Folha

Martha Gabriel, consultora, palestrante e escritora - Keiny Andrade/Estúdio Folha

“Estamos trazendo o conhecimento aprendido em nosso laboratório de inovação para os nossos clientes, por meio da nossa consultoria estratégica”, afirmou Linares.
Resultados efetivos surgiram para clientes diversos - dos interessados na plateia de casas de ópera aos focados no check-in dos aeroportos. Linares explica que, em cada passo, desde a abertura de um negócio, é preciso haver planejamento muito bem definido. Perguntas comuns para essa tarefa são: Que dados eu preciso? Como eles estão estruturados? Onde estão disponíveis e em que momento? Qual a granularidade certa? A tarefa da Mastercard, completa ele, é estruturar tudo isso, realizar os testes mais efetivos em uma de suas soluções de tecnologia e criar hipóteses.
"O time de consultores da Mastercard ajuda empresas de diversos setores na tomada de decisão por meio das nossas soluções tecnológicas de análise de dados"
Leonardo Linares, vice-presidente de Data & Services da Mastercard Brasil
Dois casos ilustram bem essa tarefa. O primeiro era o dilema de uma rede global de fast-food sobre o possível aumento de sua receita caso mantivesse a oferta do cardápio do café da manhã durante todo o dia. A decisão, sem amparo da leitura inteligente de dados, poderia resultar em prejuízos e na sobrecarga das cozinhas. Mas a análise apropriada feita pela Mastercard trouxe resultados animadores: o brunch tardio atraiu novos consumidores e ampliou o volume de gastos da clientela cativa. A estratégia foi expandida às lojas de vários países.

 

Leonardo Linares, vice-presidente de Data & Services da Mastercard Brasil - Keiny Andrade/Estúdio Folha

Leonardo Linares, vice-presidente de Data & Services da Mastercard Brasil - Keiny Andrade/Estúdio Folha

Outro exemplo citado por Linares envolveu uma rede americana de restaurantes, que havia incorporado um novo prato ao seu cardápio. A consultoria da Mastercard indicou que, apesar do sucesso, o novo produto iria reduzir a venda de outros itens mais lucrativos no longo prazo. A decisão foi retirar o item do cardápio.
“O diferencial é fazer o menor investimento para tomar a melhor decisão. Assim, decisões em escala podem ser tomadas com mais assertividade”, receitou Linares.
"Para tomarmos as melhores decisões em nossos negócios, precisamos de tecnologia e pessoas atuando juntas para transformar dados em insights que geram soluções, inovações e alavancam nossos resultados"
Martha Gabriel, consultora e escritora
Parceira da Mastercard, a Raízen se vale da inteligência artificial e do machine learning em toda a sua cadeia, que vai do plantio da cana-de-açúcar a milhares de postos de combustível. Segundo André Penariol, no campo, essas tecnologias permitem uma previsão mais acurada da produtividade de cada safra ao combinar imagens de satélite, dados do microclima e informações sobre a operação histórica. Com a tecnologia da Mastercard, a empresa conseguiu medir os efeitos das promoções associadas ao seu aplicativo Shell Box, que permite aos consumidores acumularem benefícios.

 

André Penariol, head do Analytics Center da Raízen - Keiny Andrade/Estúdio Folha

André Penariol, head do Analytics Center da Raízen - Keiny Andrade/Estúdio Folha

Ao mesmo tempo, nesse turbilhão tecnológico, quanto mais se automatiza, mais importante é o lado humano. Penariol ressalta ser indispensável a escolha dos profissionais que vão atuar em todo esse processo. “A gente pode criar o algoritmo mais sofisticado, mas se a pessoa que vai utilizá-lo não vê benefício, a adesão vai ser difícil”, afirmou.
"A gente pode criar o algoritmo mais sofisticado, mas se a pessoa que vai utilizá-lo não vê benefício, a adesão vai ser difícil"
André Penariol, head do Analytics Center da Raízen
OPEN BANKING
A perspectiva de início do Open Banking, no final de 2021, deverá acentuar ainda mais a necessidade do bom uso das informações ao elevar a competição entre instituições financeiras. Em fase de estruturação pelo Banco Central, o sistema está centrado na premissa de que cada pessoa poderá autorizar o compartilhamento de seus dados financeiros, de forma segura, para escolher qual opção lhe trará mais benefícios.

“Na prática, quem tiver mais experiência, os melhores modelos de dados e transformar isso na melhor oferta de produtos e serviços para as pessoas terá diferencial competitivo”, explicou Linares.

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