Vendas online exigem investimento em segurança de dados

Mastercard desenvolve soluções para ajudar empresas a se protegerem e crescerem no mundo virtual.

A pandemia da Covid-19 provocou uma transformação digital nas vendas, o e-commerce deu um salto de 49% na América Latina e 17% da população da região estreou nas compras online, por conta do distanciamento social.

Pesquisa realizada pela Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI) mostra que atividades feitas em ambientes digitais, como pagar contas, pedir comida em restaurante e comprar mantimentos, se tornaram comuns neste ano. A forma de pagamento também mudou. No Brasil, 57% dos consumidores passaram a usar menos dinheiro e 35% aumentaram o uso de pagamento por aproximação.

“A pandemia gerou mudanças radicais na forma de fazer compras. Vimos o esperado para os próximos cinco anos acontecer em poucos meses. Tudo se tornou online e, mesmo com a volta, tudo se manterá online”, afirma João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul.

Com a migração das transações do varejo para o campo digital, cresceram também as fraudes e os ataques cibernéticos. Segundo Paro Neto, as soluções de segurança da Mastercard ajudaram a prevenir ataques cibernéticos no total de quase US$ 10 bilhões em todo o mundo, nos últimos meses.

A Mastercard desenvolveu soluções para ajudar empresas de todos os setores e tamanhos a se protegerem e crescerem no mundo virtual. A tecnologia da Mastercard consegue, por exemplo, identificar ataques cibernéticos e fraudes, validar a identidade do consumidor e proteger as transações de ponta a ponta. Com Inteligência Artificial e análise preditiva, é possível avaliar cada uma das transações com vários parâmetros e descobrir muito rapidamente se ela é autêntica ou não. “Isso tem funcionado muito bem na América Latina, onde temos conseguido reduzir as fraudes em 53%”, diz Paro Neto.

Além de proteger as transações, os sistemas de segurança têm outro grande desafio: o de gerar confiança no consumidor. Essa foi uma das preocupações da rede chilena Falabella, quando suas vendas migraram para a internet, a partir de março de 2020. A rede de lojas de departamento, construção e supermercado, presente no Chile, Argentina, Peru e Colômbia, viu o e-commerce crescer 50% logo no início da pandemia.

“Essa adoção inesperada e crescente de tecnologia vai mudar o varejo. No passado, o foco sempre esteve no produto. Agora, o canal de atendimento ganha importância e precisa ser seguro, gerar confiança e boa experiência ao consumidor”, afirmou o argentino Gaston Bottazzini, CEO da rede Falabella, na nona edição do Innovation Forum para América Latina e Caribe, evento da empresa que compartilha a visão de líderes e especialistas da indústria de tecnologia e meios de pagamento.

Segundo Bottazzini, as mudanças são ainda uma oportunidade para uma convergência maior entre as empresas do varejo e as de serviços financeiros, porque os pagamentos digitais vieram para ficar.

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